É bom ser bom!
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- 10 de out. de 2024
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Às vezes, ser bom de coração parece ser sinônimo de carregar um cartaz na testa dizendo “me aproveite!”. Quem nunca se sentiu assim? A gente doa o que tem de mais valioso, nossa empatia, carinho, ajuda... e muitas vezes, o retorno é o contrário do que esperamos: desdém, ingratidão, até uma certa exploração. E isso machuca. O mundo não parece ser um lugar fácil para quem opta pelo caminho da bondade, especialmente quando essa escolha vem sem garantias de reconhecimento ou de reciprocidade.
Mas, mesmo com tudo isso, é bom ser bom. Parece loucura, né? Talvez até seja, mas é um tipo de loucura necessária.

Porque no final das contas, o que acontece do lado de fora importa muito menos do que o que acontece dentro. Ser bom de verdade, sem segundas intenções, sem aquele peso de “e eu, o que ganho com isso?” é uma liberdade que só quem pratica entende. É como se a gente vivesse em um outro ritmo, em um outro compasso. É suave, é leve, e, ao mesmo tempo, profundo. A bondade não precisa de plateia; ela já nasce vitoriosa por simplesmente existir.
Claro, não dá pra ser bom pra quem nos prejudica, nem se perder pra salvar o outro. Isso seria autossabotagem. O segredo é encontrar o equilíbrio: ser bom sem se deixar desvalorizar, entender até onde podemos ir e quando é hora de nos preservar. Quem é bom de verdade também sabe que se amar faz parte do pacote.
E mesmo que, às vezes, ser bom pareça não valer a pena, vale sim. Porque o melhor dessa escolha não é o que vem dos outros, mas o que fica na gente. A paz, a certeza de que estamos tentando fazer o mundo ser um pouquinho melhor, de que somos aquele ponto de luz em meio ao caos. Isso não tem preço.
No fim das contas, ser bom é bom porque nos mantém conectados ao que importa: nossa essência.




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