Às vezes escuto a Márcia Sensitiva na cabeça: “Caracas, meu. Nossa Senhora. RELAXA!”
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- 6 de mai.
- 2 min de leitura
Tem dia que a gente acorda achando que precisa salvar o mundo antes do café da manhã. Que tem que resolver tudo, dar conta de tudo, estar em todos os lugares com o sorriso pronto e a energia lá em cima. E quando a gente pisa fora do script… vem a culpa. A famosa e nada glamourosa culpa de não estar rendendo, de não ser perfeita, de só querer existir em paz.
É nessas horas que eu escuto, bem alto na mente (com sotaque e tudo):“Caracas, meu. Nossa Senhora. RELAXA.”
Sim, é a Márcia Sensitiva. A própria. Não sei se é minha consciência, se é o universo mandando recado ou se já internalizei tanto os vídeos dela que virou meu novo mantra existencial. Só sei que, quando tudo aperta, essa frase aparece e, por incrível que pareça, funciona.
Porque a real é que a gente vive como se estivesse sempre atrasada pra uma prova que nem sabe se existe. Vivemos no modo "corrida", sem nem perceber que não tem linha de chegada. E que, às vezes, o que a gente mais precisa não é fazer mais, mas simplesmente… parar.

Parar pra respirar. Pra se ouvir. Pra lembrar que não precisa provar nada pra ninguém. Que tá tudo certo em não querer sair. Em não querer agradar. Em estar triste. Em estar cansada. Em só estar.
E não, isso não é ser fraca, desanimada ou preguiçosa. Isso é ser humana. Uma humana que sente, que falha, que precisa de pausa. E que merece gentileza, inclusive da própria cabeça.
Então, se hoje o mundo estiver caótico demais, se as cobranças estiverem altas demais, se sua mente estiver gritando “vai, vai, vai!”, fecha o olho e lembra:“Caracas, meu. Nossa Senhora. RELAXA.”
Funciona. Palavra de quem já testou com louvor e uma pitada de incenso.
Você tem escutado seus limites?




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