Ousamos tão pouco, logo a vida que é tão curta!

A vida é um sopro, né? Um piscar de olhos e, de repente, já estamos reclamando das dores nas costas e preocupados com tudo. Mas, se a gente parar pra pensar… por que ousamos tão pouco? Logo a vida que é tão curta!

Quantas vezes você quis fazer algo diferente e ficou só na vontade? Quis largar o emprego, começar um projeto, se declarar pra alguém, viajar sem destino… e aí a razão, o medo ou o tal “tempo certo” falou mais alto. A gente se acostuma a viver no piloto automático, repetindo rotinas que não nos fazem vibrar. Porque é cômodo, né? A zona de conforto tem um sofá macio, mas, cá entre nós, é um tédio danado.

A gente esquece que a vida não tem script. É quase como se vivêssemos num filme em que já conhecemos o final. E nesse filme, nos tornamos meros espectadores da nossa própria existência. Deixamos pra depois o que a gente tem vontade de fazer agora, sempre com a desculpa de que “amanhã eu começo”. Só que o amanhã é uma pegadinha do universo, sempre tem um novo amanhã pra adiar o que a gente deveria ter feito hoje.

E o que realmente nos impede de ousar? Será que é o medo de errar, o medo do julgamento alheio ou, pior ainda, o medo de nos frustrarmos com nossos próprios sonhos? Não é irônico que a gente tenha tanto medo de viver plenamente, mas tão pouco medo de viver pela metade?

Talvez a gente devesse se perguntar menos “e se der errado?” e mais “e se der certo?”. Porque, no fundo, a vida é essa mistura caótica de possibilidades. Nada é garantido. E se não tentarmos, se não ousarmos, estamos, na verdade, escolhendo a frustração de não saber o que poderia ter sido.

Então, bora sair desse piloto automático? Bora ousar mais, dizer mais "sim", tomar aquelas decisões que parecem loucura agora, mas que talvez façam todo sentido depois? Porque, se a vida é curta, que ela seja ao menos cheia de histórias pra contar, de aventuras pra viver, de erros pra rir e de sonhos realizados ou, pelo menos, tentados. Afinal, no final das contas, o que a gente mais se arrepende é do que a gente não tentou.

E aí, o que você vai ousar hoje ein?