Observar sem absorver: o superpoder que você ainda não desbloqueou.
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- 27 de mai.
- 2 min de leitura
Sabe quando você entra num lugar e sente o clima pesado? Ou quando alguém começa a desabafar e, sem perceber, você já tá com o coração na mão, querendo resolver a vida da pessoa inteira? Pois é. Se você é do time que sente demais, esse texto é pra você.
A gente cresceu ouvindo que empatia é tudo (e é mesmo), mas esquecemos de combinar uma coisa: tem diferença entre sentir com o outro e sentir pelo outro. Observar sem absorver é o jeitinho mágico de continuar sendo coração aberto, mas com um escudo invisível que protege o que é seu.
Não é frieza, é inteligência emocional. Não é se fechar, é se filtrar.
Porque absorver tudo o que tá ao redor — energia, problema, fofoca, ansiedade alheia — é o caminho mais curto pra exaustão.
Observar sem absorver é aprender a estar presente sem se perder.
É ver a raiva do outro e não deixar ela morar em você.
É escutar a tristeza de alguém e não se afundar junto.
É entender que o que o outro sente é sobre ele, não sobre você.
É respeitar sua própria energia como se fosse sua casa e não sair deixando qualquer um entrar de sapato sujo.
Tem dias que a gente precisa dar aquele passinho pra trás. Respirar.
Não responder de primeira.
Não se envolver na treta.
Não pegar pra si o que não é seu.
Você não é lixeira emocional de ninguém.
Nem esponja vibracional.
Nem terapeuta de plantão.
Observar sem absorver é um autocuidado invisível, mas poderoso.
É sobre estar no mundo sem deixar o mundo te engolir.
Então, da próxima vez que sentir aquele incômodo no ar, aquela conversa que te suga, aquele caos que não te pertence… lembra: você pode ver, ouvir e até sentir, mas não precisa carregar.
Tá tudo bem ser luz, desde que você aprenda a não queimar por querer iluminar os outros.
No fim das contas, é isso: ser gentil com os outros, sem esquecer de ser gentil consigo também.
Observar, sim. Absorver, só o que te faz bem.





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