O que você consome também te consome!
- Home e Marketing
- 18 de fev.
- 2 min de leitura
Outro dia parei pra pensar no tanto de coisa que a gente coloca pra dentro sem nem perceber. Não tô falando só de comida, mas de tudo que a gente consome: conteúdo, relações, conversas, energia. O que a gente escolhe absorver vai moldando quem somos, e o problema é que, às vezes, a gente só vai se dar conta quando já tá empapuçado, pesado, exausto.

A gente acorda e a primeira coisa que faz é abrir o celular. Entra no piloto automático, rolando a tela como quem pega o prato na fila do self-service: um pouquinho de notícia ruim, uma pitada de fofoca, um gole de comparação alheia e, pra fechar, aquele textão motivacional que você nem sabe se acredita de verdade. Mas e aí, depois de tudo isso, como você se sente? Alimentado ou intoxicado?
O mesmo vale pra gente. Quem são as pessoas que te cercam? Elas te nutrem ou te drenam? Tem conversa que parece um café forte e gostoso, que dá ânimo pra seguir o dia. Mas tem papo que é tipo comida estragada: você engole, mas logo depois passa mal. E a real é que nem sempre dá pra evitar, mas dá pra escolher a frequência e a quantidade.
E os pensamentos? Porque se tem algo que a gente consome sem filtro, é isso. Aquele diálogo interno que, muitas vezes, parece um crítico de cinema mal-humorado, analisando cada cena da nossa vida com uma lupa de defeitos. A gente tem que aprender a desviar o olhar, escolher melhor os pensamentos que a gente dá palco. Porque no fim das contas, o que você consome também te consome.
Então, se for pra se alimentar de algo, que seja de coisa boa. De gente que te faz crescer, de conteúdo que te inspira, de momentos que te deixam leve. Porque no final do dia, a gente é feito daquilo que escolhe manter por perto. E se for pra estar cheio, que seja de vida, não de peso desnecessário.




Comentários