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O extraordinário no cotidiano.

  • Foto do escritor: Home e  Marketing
    Home e Marketing
  • 14 de mai.
  • 2 min de leitura

A gente cresce achando que o extraordinário vem com fogos de artifício, trilha sonora épica e uma plateia aplaudindo de pé. Que vai ser um grande feito, uma revolução, um prêmio, uma virada digna de final de novela. Mas e se eu te contar que o extraordinário mora no meio do caminho, nas entrelinhas, no café com pão na chapa da padaria da esquina?


Pois é. A vida anda mais bonita quando a gente aprende a enxergar o brilho onde ninguém mais tá olhando.


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O extraordinário tem cara de rotina bem vivida.


Sabe aquele dia que começou todo torto, mas aí veio uma gargalhada inesperada, uma mensagem carinhosa ou uma música boa no aleatório? Pronto. É disso que a gente tá falando. Do simples que salva. Do detalhe que muda o tom. Do comum que abraça.


É como se a vida deixasse bilhetinhos pra quem topa ver com mais carinho. Às vezes tá na brisa leve depois da chuva. Às vezes, no modo como alguém chama seu nome. Ou no jeito que um animal de rua para só pra te encarar como se dissesse: “fica firme aí, tá?”


A pressa rouba a mágica.


A verdade é que o extraordinário não desapareceu. A gente que anda rápido demais pra notar. Acorda no automático, toma café respondendo e-mail, anda na rua com o rosto enfiado no celular, e quando vê... o dia passou e a vida também.


E não, não é sobre romantizar tudo, é sobre se permitir sentir de verdade o que já tá aí. Tipo: você tem ideia do quão incrível é rir até perder o ar? Ou reencontrar alguém e perceber que a conexão continua intacta? Ou fazer algo com as próprias mãos, um bolo, uma carta, um carinho?

Isso é revolução em forma de afeto.


Viver com mais presença é revolucionário.


Porque todo mundo tá cansado, todo mundo tá correndo, todo mundo tá se cobrando. Mas quem consegue parar e enxergar beleza no meio do caos... ah, essa pessoa tá um passo à frente. Porque ela entendeu que viver bem não é sobre viver muito, mas sobre viver bonito. Mesmo nos dias mais bagunçados.


No fim das contas…


O extraordinário não tá em ter uma vida de cinema. Tá em viver com o coração desperto.Tá em cultivar o que importa, cuidar de quem a gente ama, celebrar o que a gente já tem.Tá em perceber que a vida acontece nos detalhes e que, às vezes, o maior milagre do dia é só estar vivo e sentir.


Então, da próxima vez que for abrir o portão, tomar um banho demorado ou esbarrar num pôr do sol bonito… dá uma pausa.Pode ser que o extraordinário esteja bem ali, só esperando seu olhar mais atento.

 
 
 

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