O afeto ainda é remédio para dias doentes.
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- 29 de abr.
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Tem dia que nada parece encaixar. O corpo pesa, a cabeça gira, o mundo exige e a gente só queria mais cinco minutinhos de paz. E, olha... às vezes nem é sobre resolver tudo, mas só sobre alguém chegar e perguntar com sinceridade: “e aí, tá tudo bem mesmo?”
Nesses dias tortos, onde o coração parece meio espremido e a alma grita baixinho, o que salva nem sempre é remédio da farmácia, mas aquele outro tipo de cura que não se compra: o afeto.

Sim, ele mesmo. O abraço que vem sem aviso, a mensagem boba no meio do dia, o olhar que entende sem precisar de legenda. O afeto é um tipo de colo que não pede explicação, só chega e faz morada, é quem te escuta quando nem você se entende direito, é quem te lembra que sentir é permitido e que ser forte o tempo todo cansa.
Num mundo onde todo mundo tá ocupado demais, cansado demais, estressado demais, o afeto é quase um ato de resistência, é dizer “tô aqui” quando todo o resto manda seguir em frente sem olhar pro lado, é lembrar que cuidar do outro também é forma de se curar.
E nem precisa ser muito, viu? às vezes, um “tô com saudade”, um “lembrei de você hoje” ou até um “bora comer besteira e falar da vida?” já muda o rumo de um dia que parecia perdido.
Porque, no fim, o afeto é isso: um remédio que não tem bula, mas tem efeito. Que não tem prazo de validade, mas tem potência. Que não tem contraindicação, só conexão.
Então, se puder, espalha afeto por aí. Cuida de quem você ama. Oferece colo, escuta, carinho. E, principalmente, se permita também ser cuidado. Porque, acredite, ainda é o afeto que salva, mesmo quando nada mais parece fazer sentido.
E se hoje o dia tá meio doente, toma uma dose de abraço, respira fundo e lembra: você não precisa dar conta de tudo sozinho.




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