Não é mais sobre estética, é sobre vibe
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- 25 de ago.
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Nos últimos anos, a internet virou uma verdadeira fábrica de micro-trends. Uma hora era o cottagecore, depois o clean girl aesthetic, logo em seguida o Barbiecore, e por aí vai. Cada semana um novo “-core” ou uma estética específica aparecia para ditar o que vestir, como decorar, até que vela acender. Mas algo curioso aconteceu no meio disso tudo: cansamos da correria de acompanhar cada trend e começamos a abraçar algo mais amplo, o mood, ou melhor, a vibe.

Porque, convenhamos, ninguém aguenta se reinventar a cada 15 dias só para se manter dentro do que o TikTok ou o Pinterest estão ditando. O que pegou mesmo foi a ideia de viver por “vibes”. Não é mais sobre seguir à risca a estética da vez, mas sobre pegar o feeling. É sobre estar no clima da “vibe praia”, “vibe zen”, “vibe urbana”, “vibe girlboss”, sem precisar transformar sua vida inteira numa performance.
Essa mudança faz sentido: os moods são mais flexíveis, mais pessoais e menos rígidos. Se você quer um café da manhã aesthetic, ótimo. Se na hora do almoço já estiver no mood de fast food, também tá valendo. O lifestyle baseado em vibes é mais sobre o momento do que sobre a manutenção de uma identidade estética fixa.
E isso tem muito a ver com como a gente vive hoje. Somos bombardeados por informações, tendências e referências o tempo todo. No meio desse turbilhão, as vibes funcionam como pequenas ancoras: você escolhe qual energia quer sentir e leva ela para sua rotina. Não precisa ser um personagem fixo, você pode ser vários ou nenhum.
No fim das contas, os vibes venceram porque dão liberdade. Liberdade para mudar de ideia, para viver um dia romântico e no outro esportivo, para ser caseiro hoje e baladeiro amanhã. A vibe não te prende, ela te acompanha.
Talvez a verdadeira tendência seja justamente essa: sair da ditadura das tendências.
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