Não morra como uma cópia!
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- 29 de abr.
- 2 min de leitura
Tem uma frase que vive dando voltinha pela internet: "Você nasceu original, não morra como uma cópia." E apesar de parecer só mais uma dessas frases motivacionais de Instagram, ela cutuca fundo quando a gente para pra pensar. Porque, no fundo, o medo de não ser aceito faz muita gente apertar “Ctrl C + Ctrl V” na própria essência. E viver assim, vamos combinar, é sobreviver mal e mal.
Desde criança a gente aprende, mesmo sem perceber, a se encaixar: fala assim, anda assado, pensa igual, sonha o que os outros sonham. A gente vai virando uma versão de loja, padronizada, plastificada, aprovada pelo mercado. Mas e a tua essência? Onde ficou guardada a tua doideira bonita, teu gosto esquisito por coisas que ninguém entende, aquele riso que escapa quando você é só você?

Ser original não é sair gritando no meio da rua que você é diferente. Ser original é ter coragem de não esconder o que pulsa. É gostar de flor amarela e não mudar pra branca só porque “fica mais neutro no feed”. É topar trabalhar com algo que ama mesmo que não seja o mais “estável” segundo a tia do churrasco. É vestir a roupa que faz você se sentir incrível, mesmo que ninguém entenda o look. É escolher os próprios caminhos e lidar com as consequências de forma inteira.
A real é que o mundo já tá lotado de cópias. De gente que só reproduz o que viu, ouviu, aprendeu sem questionar. O mundo precisa da tua versão bruta, falha, única. A versão que pensa fora da caixa, que escreve a própria história com letra torta mas cheia de verdade. Que ama diferente, que fala gíria, que muda de ideia, que se pinta de azul numa terça-feira qualquer só porque deu vontade.
Claro, ser você mesmo dá trabalho. Tem dias em que você vai se sentir sozinho, incompreendido, talvez até inadequado. Mas ser uma cópia também dói, dói em silêncio, lá no fundo, onde mora o arrependimento de ter vivido pra agradar plateias e não o próprio coração.
Então, se é pra viver, que seja com coragem de ser quem se é. E se é pra morrer um dia (porque, spoiler: todo mundo vai), que seja com a alma em paz por ter vivido de verdade. Com erros, tropeços, conquistas, mas com autenticidade. Sem máscara, sem moldes.
Não morra como uma cópia. Viva como quem tem algo que só você pode oferecer.
Afinal… o mundo não precisa de mais um igual. Precisa de você.




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