Extrovertido, mas introspectivo?
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- 28 de fev.
- 2 min de leitura
Sabe aquela pessoa que é o coração da roda, conversa com todo mundo, faz piada, anima o rolê, mas que, no fundo, adora um tempo sozinho, fica horas analisando a própria vida e precisa de momentos de silêncio para recarregar? Pois é, essa é a complexa e fascinante existência de quem é extrovertido, mas introspectivo.
A gente cresce acreditando que só dá pra ser de um jeito ou de outro: ou a alma da festa ou o monge do retiro espiritual. Mas a verdade é que dá, sim, pra ser um mix dos dois. Dá pra amar uma conversa animada, mas também se perder em pensamentos filosóficos antes de dormir. Dá pra ser aquela pessoa que lidera um grupo, mas que, no meio de um domingo, some pra um café sozinho e um livro qualquer.

A sociedade tem mania de tentar colocar rótulo em tudo. Extrovertido é aquele que se energiza com a presença dos outros, certo? Mas e quando essa energia também vem do silêncio? E quando o barulho do mundo cansa, mesmo quando você ama estar nele?
Ser extrovertido e introspectivo é saber se divertir no meio da multidão, mas também respeitar a própria necessidade de solidão. É ser comunicativo, mas seletivo com quem compartilha as profundezas dos pensamentos. É se jogar no social, mas amar a solitude. É rir alto no churrasco de sábado e refletir sobre o sentido da vida no domingo à noite.
Se você se identificou, não se preocupe: não tem nada de errado com você. É só a prova de que a personalidade humana não cabe em caixinhas pequenas. A gente pode ser múltiplo. A gente pode ser um pouco de tudo. E, no fim das contas, isso é que torna a vida tão interessante.




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