top of page
Buscar

Estamos voltando para a era da tv a cabo?

  • Foto do escritor: Home e  Marketing
    Home e Marketing
  • 6 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura

Será que a TV a cabo está ressuscitando? A pulverização do conteúdo e outras mudanças no streaming têm tornado o consumo de mídia menos conveniente.


ree

O propósito inicial do streaming.


Parte do proposito inicial das empresas de streaming de vídeo é que, diferente da tv a cabo, elas não teriam comerciais e propagandas no conteúdo, se tornando uma ótima alternativa para o consumo de entretenimento. No streaming você poderia assistir por demanda, o que e quando quiser.  Era um serviço bem mais barato, sem propagandas e mais conveniente quando comparado a tv a cabo.


O cenário que vimos nos últimos anos foi de pessoas cortando de vez a tv a cabo e utilizando apenas os serviços modernos. Mas, muita coisa mudou.  


Mudanças no modelo de negócios.


Recentemente, nos Estados Unidos, a Netflix vem tirando o plano mais barato ad-free, ou seja, sem comercial e propaganda, das opções de assinatura. Ficando as opções de plano padrão com propaganda ou plano “premium” sem propaganda.

E por que isso vem acontecendo?

 

As empresas de streaming têm um problema muito grande: chegar na lucratividade. Muitos dos serviços de streaming ainda “queimam dinheiro” para se manter no ar, sendo poucos, como a Netflix, que alcançaram a lucratividade.

 

Colocando o lucro acima do proposito inicial desses serviços, o streaming está retomando o modelo da tv a cabo, ou seja, monetizando através de propagandas e pela venda do serviço – planos -.


O novo cenário.


Agora, estamos vendo um cenário onde as propagandas estão retornando e sendo bem monetizadas, a presença de pacotes de streaming (bundles) que unem duas ou mais empresas em uma única assinatura, e o retorno da pirataria, um problema que havia sido minimizado no audiovisual.


Os serviços de streaming tornaram a pirataria obsoleta porque eram tão baratos e convenientes que valia mais a pena pagar a assinatura do que baixar conteúdos de fontes duvidosas. Contudo, essa conveniência está mudando.


Pulverização de conteúdo e exclusividade.


Com a ascenção da Netflix outras empresas viram nesse modelo de negócio uma oportunidade, criando seu próprio streaming e dando início a outros dois fatores determinantes para o começo do fim desse modelo: a pulverização de conteúdos e conteúdos exclusivos.

 

O precioso modelo de negócios começou a se tornar impossível, sem lucro e operando com perdas na esperança de eventualmente construir um catálogo que permita que eles se tornem lucrativos, como fez a Netflix. O mercado deixou de crescer e está ressurgindo problemas que já haviam sido solucionados, como a pirataria.


O consumo de streaming hoje.


Hoje, os consumidores não escolhem mais o melhor serviço para eles; escolhem baseado no que desejam assistir. Não é mais uma única assinatura barata, mas várias, que somadas representam um custo considerável. A realidade atual é trabalhar para pagar os serviços de streaming, sem tempo suficiente para aproveitar o conteúdo.


Além disso, cada plataforma possui conteúdos exclusivos, obrigando o consumidor a pagar por múltiplos serviços para ter acesso a tudo o que deseja assistir.


Comparação com a Indústria da música.


Diferente do cenário da música, onde a mesma Taylor Swift pode ser ouvida no Spotify e no Amazon Music, o modelo atual de streaming de vídeo não está funcionando conforme o imaginado.


ree

Estamos realmente voltando para a era da TV a cabo? Parece que sim. O modelo de streaming que uma vez prometeu ser uma alternativa mais conveniente e acessível está se transformando em algo muito semelhante ao que tentou substituir.

 
 
 

Comentários


Queremos saber o que você pensa.

© 2024 por Uai Acontece. Orgulhosamente criado para você.

bottom of page