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Em tempos de overinformação, o achismo virou argumento!

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    Home e Marketing
  • 16 de jun.
  • 2 min de leitura

Vivemos a era da internet, das threads no X (antigo Twitter), dos reels com opiniões em 30 segundos e dos especialistas de Google. Nunca foi tão fácil ter acesso a informações... e, ao mesmo tempo, nunca foi tão difícil saber no que realmente acreditar. O resultado? O achismo virou argumento.


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Sabe aquela máxima do "eu li em algum lugar"? Pois é... virou sinônimo de "tenho certeza absoluta". O problema é que esse "algum lugar" muitas vezes é um post sem fonte, um vídeo de opinião travestido de fato ou uma corrente de WhatsApp que já rodou mais que notícia de fim do mundo.


Antes, para emitir uma opinião mais embasada, a gente lia um livro, acompanhava um especialista, buscava diferentes fontes. Hoje, basta alguém falar com muita confiança (e uma boa edição de vídeo) pra virar verdade na cabeça de muita gente.


E não é só com assuntos polêmicos, tipo política ou saúde pública. O achismo também tomou conta das conversas de bar, dos grupos de família e até das decisões do dia a dia. É gente falando de economia sem nunca ter aberto um jornal, dando pitaco em psicologia sem nunca ter feito uma terapia, ensinando nutrição com base em três vídeos do TikTok.


O que deveria ser liberdade de opinião virou licença pra espalhar desinformação. Porque, vamos combinar: ter opinião é uma coisa. Inventar fatos pra sustentar ela é outra completamente diferente.


E o pior? Quem questiona o achismo corre o risco de ser taxado de "chato", "intelectual demais", "desconectado da realidade". Virou quase um ato de coragem dizer: "Ei, vamos conferir essa informação antes?".


A boa notícia é que ainda dá tempo de mudar o rumo. A gente pode (e deve!) consumir informação com mais filtro, mais senso crítico e menos preguiça. Antes de compartilhar, questiona. Antes de opinar, pesquisa. E antes de virar mais um elo nessa corrente de achismos, lembra: dúvida também é uma resposta.


No fim das contas, ter certezas demais num mundo tão complexo pode ser só mais um sinal... de que tá na hora de dar uma freada e aprender a escutar mais, pesquisar mais, e, quem sabe, aceitar que ninguém sabe tudo. E tá tudo bem.

 
 
 

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