Deixa a preguiça te cuidar um pouquinho!
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- 16 de jul.
- 2 min de leitura
Tem dias que a gente só quer ser planta: ficar no canto, absorver a luz e não ser cobrado pra nada. E tá tudo bem. Bem vindo ao conceito de therapeutic laziness ou, em bom português e sem firula, “preguiça terapêutica”. Isso mesmo. A nova tendência de autocuidado que não exige skin care com 10 passos nem uma rotina matinal de CEO milionário. Só você, o sofá e a liberdade de não fazer absolutamente nada.

A ideia é simples (e maravilhosa): descansar de verdade. Sem culpa, sem performance, sem cronograma. É tirar o peso da produtividade constante e entender que, às vezes, o maior ato de amor próprio é dar um pause. Deitar, olhar pro teto, cochilar depois do almoço, ver série repetida. É tipo desligar e recarregar ao mesmo tempo.
Durante muito tempo, a gente romantizou o “correr atrás”, o “dar conta de tudo”, o “não parar nunca”. Mas e o corpo? E a mente? A verdade é que ninguém funciona no modo turbo 24/7. E se você precisa de um motivo pra desacelerar, aqui vai um bom: preguiça também é saúde quando ela vem com propósito, o de te manter inteiro.
Therapeutic laziness não é procrastinação. É pausa consciente. É respeitar o tempo interno.
É se permitir parar antes que o corpo pare por você. Porque não adianta meditar se você tá cansado demais pra ficar sentado. Não adianta fazer yoga se seu maior desejo é tirar um cochilo. Às vezes, o que você precisa mesmo é dormir até tarde no domingo e deixar a vida acontecer sem roteiro.
E tem mais: esse tipo de autocuidado silencioso, preguiçoso e zero instagramável é um dos mais potentes. É nele que a gente escuta a si mesmo. Que o corpo desinflama. Que a mente desacelera o scroll eterno de preocupações. Que o coração volta pro modo offline e respira com calma.
Então, se você andava esperando um sinal pra não fazer nada hoje: tá aqui. A gente vive num mundo que não para, mas você não é uma máquina. Você é gente. E gente cansa.
Gente precisa descansar. Gente precisa ficar de boa às vezes.
Therapeutic laziness é sobre isso: sair do ritmo frenético e voltar pro ritmo do coração.
E aí, bora dar uma preguiçada com intenção?
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