Custa caro viver no modo sobrevivência!
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- 28 de mai.
- 2 min de leitura
Sabe aquela sensação de estar sempre correndo atrás do próprio rabo, tentando dar conta de tudo, mas nunca sentindo que tá, de fato, vivendo? Pois é. Isso tem nome: modo sobrevivência. E eu te pergunto com carinho e sinceridade, quanto isso tá te custando?
Não tô falando só de dinheiro (embora, sim, viver no piloto automático esgota até o saldo do cartão). Tô falando de energia, saúde mental, relações, alegria de existir. Viver no modo sobrevivência é como morar numa casa cheia de vazamentos: você até tenta seguir a rotina, mas vive apagando incêndio, secando o chão e torcendo pra não desabar tudo de vez.

A gente foi ensinado a produzir mais, ser útil, entregar resultado, não parar, não sentir. E nessa de “tem que dar conta”, a vida vira uma sequência de tarefas automáticas: acordar, trabalhar, comer qualquer coisa, dormir mal, repetir. Respira? Nem isso direito. Olha pro lado? Só quando bate a exaustão.
E aí vem o custo real: corpo dando sinal, cabeça pedindo pausa, coração implorando por conexão. A conta vem em forma de ansiedade, burnout, cansaço crônico, crises que surgem do nada (mas que na real já estavam ali, só esperando espaço pra aparecer).
Viver no modo sobrevivência é caro demais porque cobra tudo que a gente tem de mais precioso: o tempo. O agora. O “tô aqui de verdade”. E viver assim por muito tempo faz a gente se esquecer de quem é, do que gosta, do que sonha. É um preço alto pra viver pela metade, né?
Claro que nem sempre dá pra escolher sair do automático num passe de mágica, o sistema, as contas, o corre. Mas talvez a pergunta seja: dá pra encontrar pequenos respiros no meio disso tudo? Um café tomado com calma, um “não” dito com firmeza, um pôr do sol visto sem olhar o relógio, um “eu mereço descansar” sem culpa.
Viver, de verdade, talvez seja sobre lembrar que a gente não nasceu só pra pagar boleto. E que mesmo em meio ao caos, dá pra ir se puxando de volta pra vida, nem que seja um pouquinho por dia.
Porque sim, custa caro viver no modo sobrevivência. Mas viver de verdade… ah, isso vale cada centavo da alma.




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