Bookstagram, BookTok e a revolução literária da geração Z.
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- 23 de abr.
- 2 min de leitura
Se você ainda acha que a Geração Z não lê, temos uma notícia bombástica pra te dar: eles não só leem, como transformaram o ato de ler em um movimento digital gigante, engajado e apaixonado. E os palcos dessa revolução literária são dois: o Bookstagram (a comunidade literária do Instagram) e o BookTok (a ala literária do TikTok). Pode preparar a wishlist da sua livraria favorita porque, depois de ler esse texto, você vai querer mergulhar de cabeça nesse universo.

Uma nova estante, só que digital.
Antes, descobrir um novo livro envolvia uma ida à livraria ou, no máximo, uma dica da coluna literária do jornal. Hoje, basta um scroll despretensioso no TikTok e pronto: você tá chorando por um romance de época que mal conhecia ou querendo devorar um thriller psicológico de 500 páginas. E tudo isso por causa de vídeos de 30 segundos, cheios de emoção, trilha sonora dramática e capas esteticamente perfeitas.
O BookTok, especialmente, virou uma força tão poderosa que já dita tendências do mercado editorial. Livros publicados há anos voltam às listas de mais vendidos porque viralizaram em um vídeo. Editoras estão reimprimindo títulos antigos com capas novas só pra agradar o feed, e sim, tá funcionando!
Bookstagram: o feed mais bonito da literatura.
Já o Bookstagram é aquele cantinho que mistura amor por leitura com um toque de Pinterest. Capas combinando com flores secas, resenhas sinceronas nos stories, desafios literários mensais, clubes do livro online… É onde a galera compartilha suas leituras com carinho, estilo e muito filtro bonitinho.
E não é só sobre estética: é ali que se criam comunidades, se descobrem autoras independentes, se discutem pautas como representatividade, diversidade e acessibilidade na literatura. A leitura virou um ato social, digital e coletivo.
Geração Z: a nova crítica literária.
O mais curioso? Muita gente da Geração Z descobriu o amor pelos livros justamente por essas redes. Eles falam de livros com o mesmo entusiasmo que falam de séries, filmes ou skincare. Eles choram, riem, se revoltam, tudo ao vivo, em vídeos, posts e threads. E isso é mágico.
Além disso, a Z é engajada, crítica e exigente. Eles não têm medo de dizer o que acharam ruim, de cobrar mais diversidade nas histórias ou de exaltar autores que antes passavam batido no mercado. O gosto literário se ampliou e se democratizou.
E o que vem por aí?
A revolução literária da Geração Z ainda tá só começando. Com autores novos surgindo, editoras se adaptando e leitores cada vez mais ativos nas redes, o futuro do mercado literário promete ser digital, inclusivo e muito mais diverso.
Então, nesse Dia do Livro, que tal abrir espaço na sua timeline pra um pouco mais de poesia, ficção científica, romance LGBTQIA+ ou aquele calhamaço que você vem adiando? A Geração Z já mostrou: ler é cool, é trend, e sim, é revolucionário.





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