A saúde mental na era das redes — burnout digital e JOMO.
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- 23 de jul.
- 2 min de leitura
Se você já se sentiu exausto depois de um scroll infinito, deu um “não aguento mais” depois de ver a mesma trend em cinco versões ou teve vontade de sumir do Instagram por uns dias (ou semanas...), vem cá que a conversa é contigo.
A gente vive numa era onde tudo acontece ao mesmo tempo agora. A vida corre na palma da mão, entre likes, stories, áudios acelerados no WhatsApp e uma avalanche diária de conteúdo. É tudo tão instantâneo, tão contínuo, tão “on” que o nosso cérebro, coitado, tá há tempos pedindo um “off”.
E aí surge ele: o burnout digital. Um cansaço mental e emocional causado pelo uso excessivo das redes, que deixa a gente drenado, ansioso, desconectado de nós mesmos. Não é frescura. É real. E é cada vez mais comum. Afinal, quando foi a última vez que você ficou uma tarde inteira sem checar o celular sem sentir que tava “perdendo alguma coisa”?
Mas olha só se existe o FOMO (o medo de estar perdendo algo), também existe o JOMO, e ele é um verdadeiro alívio pra alma.
JOMO vem de Joy of Missing Out ou, em bom português, a alegria de estar perdendo. E não, não é sobre se isolar do mundo ou fingir que redes sociais não existem. É sobre escolher, de forma consciente, se desconectar de vez em quando pra se reconectar com o que realmente importa. É sobre curtir o silêncio, valorizar a presença e entender que a vida mais incrível talvez esteja acontecendo fora da tela.
A boa notícia? JOMO é contagioso. Começa com pequenos atos: silenciar notificações, deixar o celular fora do quarto, criar momentos offline (vale até marcar no calendário: rolê sem celular, sim senhor). A sensação de liberdade é real e deliciosa.

Cuidar da saúde mental na era digital é, acima de tudo, um ato de amor próprio. Não é se excluir do mundo, é lembrar que você existe além dos algoritmos. É se permitir não responder na hora, não acompanhar tudo, não estar disponível 24/7.
Então, da próxima vez que bater aquele cansaço de tela, desliga. Sai. Respira. Vive.Porque às vezes, o que a gente mais precisa… é não estar.
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